segunda-feira, 18 de abril de 2011

VARIEDADES LINGUÍSTICAS

Os meios de comunicação nos convidam a interagir e participar de todos os "papos", oferecendo-nos uma infinidade de recursos linguísticos. Tais recursos ora podem parecer os mais convencionais possíveis, ora são os mais enigmáticos já inventados. A estranheza, em muitos casos, é o que causa efeito, e o importante em todos os casos, é que se tenha o entendimento, ou seja, que a comunicação seja possível.
A variedade de recursos é assumida por determinados grupos como uma possibilidade de constituir uma identidade linguística própria, diferente da que é comumente utilizada pela grande maioria, pela generalidade dos sujeitos falantes e, por que não dizer, dos sujeitos gritantes. Entre essas variedades estão as gírias, que identificam e anunciam, ou denunciam, a identidade de indivíduos que se agrupam por uma ou por outra explicação, podendo ser pela faixa etária, pela profissão, pela condição social e cultural, ou ainda, pela necessidade de um "querer dizer sem dizer".
A valorização e a utilização das gírias como uma possibilidade a mais de comunicação representa um ganho no desenvolvimento da linguagem humana, uma vez que se criam novas oportunidades de significação. Porém, essa possibilidade a mais deve ser, antes de qualquer coisa, reconhecida como um tipo de linguagem informal, que pode ou não ser adequada em determinados momentos. Dependendo da situação de uso, essa variedade pode significar a exclusão de indivíduos do processo comunicativo, pois a constituição do significado depende exclusivamente do conheciemento elaborado que as partes envolvidas já possuem.
A partir de tais considerações, a 1ª série do Ensino Médio desenvolveu uma pesquisa acerca das gírias utilizadas na comunicação diária e informal de vários grupos, determinados pela faixa etária: 11 a 13 anos; 14 a 17 anos; 18 a 25 anos; 30 a 60 anos e 70 a 80 anos.

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